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Soroche: saiba o que é e como evitar o mal de altitude

Cansaço, dores de cabeça, dificuldades no sono, entre outros sintomas. Soroche, também conhecido como o…

Por Admin

04/09/2019 08:28 Atualizado em 27/07/2024 04:25 | 3 minutos de leitura

Cansaço, dores de cabeça, dificuldades no sono, entre outros sintomas.

Soroche, também conhecido como o mal da montanha ou mal da atitude, é um distúrbio ocasionado pelo efeito da altitude nos humanos. Essa patologia se dá em virtude da exposição a zonas de baixa pressão parcial do oxigênio. Os efeitos, geralmente, surgem em altitudes superiores a 2400 metros.

O vocábulo Soroche surgiu no Peru e inicialmente significava “minério”, uma vez que existia a crença de que a enfermidade decorria por exposições a toxicidade de minérios encontrados nos Andes. No entanto, com o decorrer do tempo, descobriu que se tratava de um mal ocasionado pela variação de oxigênio no ar. Esse, permanece inalterado até uma média de 2.100 metros de altitude, ou seja, seu nível se mantém em 21%. Contudo, à medida que se eleva a altitude, a taxa de oxigênio diminui, dificultando, assim, a percepção mental e física.

Algumas pessoas apresentam diferentes níveis de sensibilidade, mas os principais sinais e sintomas da enfermidade são semelhantes aos da gripe. Trazem cansaço, dores de cabeça e estomacais, vertigem, dificuldades no sono, aumento dos batimentos cardíacos, dificuldade para respirar, sensação de desmaio e fortes enjoos. Quanto mais esforço o indivíduo faz, mais o quadro se agrava. Em situações raras, pode ocorrer edema pulmonar ou, até mesmo, edema cerebral, ou seja, presença de líquido no pulmão e cérebro.

A melhor maneira de prevenir o mal das alturas é subir, gradativamente, sem fazer muito esforço físico e respeitar os limites do corpo. Também é importante evitar atividades exaustivas como esqui e corridas num período de, no mínimo, 24 horas de adaptação. Além disso, outro quesito que contribui para a evolução dos sintomas da doença é o consumo excessivo de bebidas alcóolicas, visto que pode provocar um quadro de desidratação e, com isso, agravar o problema.

Para facilitar o processo de adaptação a variações de altitudes, pode-se valer da prática de elevar-se mais durante o período diurno e repousar em altitudes mais baixas no período noturno. Com a repetição desse processo, o organismo se ajusta à variação no nível de oxigênio. Essa prática é utilizada por alguns alpinistas que vão antecipadamente aos locais de escalada e passam alguns dias até seu corpo adaptar-se à mudança no percentual de oxigênio, só depois disso realizam grandes escaladas.

A melhor opção de tratamento é descer a locais mais baixos em relação ao nível do mar. Contudo, existem tratamentos secundários como o uso de bombas de oxigênio ou, até mesmo, uso de medicamentos. Esteroides injetáveis também podem ser usados para diminuir edema pulmonar, mas têm efeito paliativo que trata apenas os sintomas. Já em países como Equador, Peru e Bolívia; utiliza-se, como remédio popular, um chá feito à base da planta de coca.

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